Aula do dia 12 de setembro de 2013
CONSTANT, Benjamin. “A liberdade dos antigos comparada à dos modernos”. In: Filosofia política 2. Porto Alegre: L&PM, 1985, p. 23.
HUBERMAN, L. Capítulo XII. Deixem-nos em paz! (p.143-154) em ________ História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
MELLO, L. I. A. John Locke e o individualismo liberal. In WEFFORT, F. (Org.) Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 2000.
Aula do dia 19 de setembro de 2013
MARX, K. A guerra civil na França, Edendo Castiga Mores, 1999.
VIANA, N. A essência autogestionária da Comuna de Paris, In Revista Espaço Acadêmico, n.118, março 2011.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Em reunião, durante a elaboração do cronograma da disciplina, recolocamos em discussão o conteúdo programático sugerido, que se dividia em
1. Genealogia dos processos de autogestão. Comuna de Paris, Maio de 68, Occupies, Centros Acadêmicos, Cooperativas etc.
2. a. Autogestão e o Marxismo
b. Autogestão e o Anarquismo
c. Autoestão e a Análise Institucional
3. Autogestão, Política e Contemporaneidade
E, por acreditarmos que teríamos pouco tempo para a discussão teórica, correndo o risco de deixá-la empobrecida, Bruno Pizzi sugeriu que uníssemos os dois primeiros pontos em um eixo teórico e deixássemos um segundo momento para práticas e narrativas, no qual traríamos convidados (tanto componentes da disciplina quanto externos) que apresentariam suas vivências cotidianas e práticas para o grupo. Assim, o conteúdo programático proposto até então, com o calendário referente ao material teórico seguem abaixo:
1. Material Teórico
a) Autogestão e Marxismo
b) Autogestão e Anarquismo
c) Autogestão e Análise Institucional
2. Práticas Narrativas
CRONOGRAMA SUGERIDO – MATERIAL TEÓRICO
1ª AULA (12/19) – Contextualização (Bruno Pizzi)
Aula do dia 12 de setembro de 2013
CONSTANT, Benjamin. “A liberdade dos antigos comparada à dos modernos”. In: Filosofia política 2. Porto Alegre: L&PM, 1985, p. 23.
HUBERMAN, L. Capítulo XII. Deixem-nos em paz! (p.143-154) em ________ História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
MELLO, L. I. A. John Locke e o individualismo liberal. In WEFFORT, F. (Org.) Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 2000.
2ª AULA (19/09) – Marxismo
MARX, K. A guerra civil na França, Edendo Castiga Mores, 1999.
VIANA, N. A essência autogestionária da Comuna de Paris, In Revista Espaço Acadêmico, n.118, março 2011.
OBS: A sugestão é que o texto fundamental seja o do Nildo Viana, mas que quem quiser ler o livro do Marx o tenha como possibilidade teórica também.
3ª AULA (26/09) – Marxismo e Anarquismo
GALLO, S. Anarquismo: uma introdução filosófico-política.
4ª AULA (10/10) – Anarquismo
CORRÊA, F. (2012) Rediscutindo o anarquismo: uma abordagem teórica. Dissertação (Mestrado em Mudança Social e Participação Política) – Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
5ª AULA (17/10) – Análise Institucional
DELEUZE, G. E GUATTARI, F. Mil Platôs, volume 5. São Paulo: Editora 34. Proposição 1 4 do capítulo 13. 7000 a.C. – Aparelho de Captura (páginas 97-156).
GUATTARI, F. (1981) Revolução Molecular. São Paulo: Brasiliense. Capítulos: A transversalidade, Micropolítica do Facismo, A autonomia possível, O capitalismo mundial integrado e a revolução molecular.
6ª AULA (24/10) – Análise Institucional
LAPASSADE, G. (1983). Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro: Francisco Alves. Capítulo 4.
LOURAU, R. (1993). Análise institucional e práticas de pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ. Encontros 1, 2 e 3.
BAREMBLITT. G. (1992). Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática (2ª ed.). Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Ventos. Capítulo 1
Este é o programa da disciplina conforme elaborado até o momento (05.09.2013).
Um curso autogestionado envolve a reformulação de seus caminhos. Embora o curso já esteja em elaboração, seu início formal ocorrerá em setembro. Neste sentido, a proposta de programa aqui apresentada está em construção.
A proposta apresentada abaixo foi composta a partir das sugestões enviadas ao longo do tempo e estão, no momento, organizadas da seguinte forma:
1. Programa elaborado na primeira reunião em maio de 2013.
2. Sugestões enviadas pelos interessados em participar do curso.
3. Sugestões de textos e tópicos sobre marxismo e autogestão.
4. Experiências e filmes sobre autogestão.
5. Outras sugestões livres para o curso.
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Instituto de Psicologia
Horário: Quinta-feira – 13:00h as 16:30h
PROGRAMA
Este curso pretende refletir sobre práticas autogestionárias empreendendo esta dinâmica em sua formulação e realização. Fomentar uma genealogia das práticas autogestionárias. Problematizar as práticas autogestionárias em diálogo com o Marxismo, o Anarquismo e a Análise Institucional. Analisar a dimensão política destas práticas na arte, na educação, no trabalho contemporâneos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Genealogia dos processos de autogestão. Comuna de Paris, Maio de 68, Occupies, Centros Acadêmicos, Cooperativas etc.
- a. Autogestão e o Marxismo
b. Autogestão e o Anarquismo
c. Autoestão e a Análise Institucional - Autogestão, Política e Contemporaneidade
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O curso pretende elaborar formas de apresentação e debate dos temas indicados por meio de processos coletivos de gestão.
REFERÊNCIAS
AGAMBEN, G. (2009) O que é o Contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos.
BARROS, R. B. (2009) Grupos: a afirmação de um simulacro. Porto Alegre: Sulina.
CASTORIADIS, C. (2010) A instituição imaginária da sociedade. São Paulo: Paz e Terra.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. Mil Platôs. São Paulo: Editora 34.
FERNANDEZ, A. M. (2006) A genealogia do campo grupal. São Paulo: Martins Fontes.
FERNANDEZ, A. M. (2007) Las lógicas colectivas: imaginarios, cuerpos y multiplicidades. Buenos Aires: Biblos.
LAPASSADE, G. (1986) Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
LOURAU, R. (1996) A análise institucional. Petrópolis: Vozes.
NEGRI, A. (2002) O poder constituinte: ensaio sobre as alternativas da modernidade. Rio de Janeiro: DP&A.
ROLNIK, S. (2011) Cartografias sentimentais. Porto Alegre: Sulinas.
ZIZEK, S. (2006) Arriscar o impossível. São Paulo: Martins Fontes.
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Sugestões sobre anarquismo apresentadas ao longo da preparação do curso:
Nós da Autogestão (Ver fonte)
BAKUNIN, M. A Comuna de Paris e a noção de Estado. verve, 10: 75-100, 2006. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/53510266/A-Comuna-de-Paris-e-a-Nocao-de-Estado-Mikhail-Bakunin
CARVALHO, N. (1983) Autogestão, o Governo pela Autonomia. São Paulo: Brasiliense.
CORRÊA, F. (2012) Rediscutindo o anarquismo: uma abordagem teórica. Dissertação (Mestrado em Mudança Social e Participação Política) – Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-11122012-161527/>. Acesso em: 2013-05-27.
COSTA, C. T. (1985) O que é anarquismo. São Paulo: Brasiliense.
GUÉRIN, D. (1968) O anarquismo – da doutrina à ação. Rio de Janeiro: Germinal.
NEWMAN, S. As políticas do pós-anarquismo. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/5126
________. Anarquismo e a política do ressentimento. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/5138/3665
REVISTA POLÍTICA & TRABALHO – Edição 36. Dossiê Estudos Anarquistas Contemporâneos. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/issue/view/1054
VIANA, N. (2008) Manifesto Autogestionário. Rio de Janeiro: Achiamé.
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Sugestões sobre marxismo apresentadas ao longo da preparação do curso
Conteúdo programático:
1. Genealogia dos processos de autogestão. (Comuna de Paris, Maio de 68, Occupies, Centros Acadêmicos, Cooperativas e etc.)
· A Guerra Civil na França – Karl Marx
· A Experiência da Comuna de Paris – Análise de Marx em: Estado e Revolução – Lênin – Capítulo III
· A Comuna de Paris – Prosper-Olivier Lissagaray (revisão de Karl Marx e Eleonor Marx, Editado por F. Engels).
· A Comuna – Louise Michael. 2 vol.
· A Experiência Autogestionária da Comuna de Paris. Nildo Viana- Espaço Acadêmico nº18 Março de 2011. Dossiê da Comuna de Paris
· Occupy – vários – Carta Maior/Boitempo
2. Autogestão e o Marxismo
· A Escola Comuna – M. Pistrak – Em especial o texto A Escola do Trabalho no Período de Transição.
· Organização Política e Política de Quadros – Ademar Bogo – Expressão popular (MST)
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Experiências e filmes sobre autogestão apresentadas ao londo da preparação do curso
Experiências de autogestão como forma de cuidado (ex. GAM – grupo de autogestão em medicação e a experiência de Residências Terapêuticas ou Lares Abrigados) e o oposto disso, via legislativo, com as propostas de internações forçadas (também argumentadas como cuidado).
Papel do psicólogo no processo transexualizador: cabe a ele definir quem é (e quem não é) transexual, independente do modo como os próprios se definem?
Filmes: Terra e liberdade, Ken Loach; Libertarias.
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Referências gerais apresentadas ao longo da preparação do curso
GUILLERM, Alain & BOURDET, Yvon. Autogestão: Uma mudança radical. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
JOYEUX, Maurice. Autogestão, Gestão Operária, Gestão Direta. Lisboa: A Batalha, 1975.
ORWELL, George. Homenagem à Catalunha. Lisboa: Livros do Brasil. s/d.
PROUDHON, Pierre-Joseph. O que é a propriedade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
SANTILLAN, Diego A. Organismo Econômico da Revolução. São Paulo: Brasiliense, 1995.
SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Perseu Abramo, 2002.
SOUZA, M. Ricardo de. Os Caminhos da Anarquia. Lisboa: Letra Livre, 2011.
THIOLLENT, Michel. Maio de 1968 – Testemunho de um estudante. In: Tempo Social. Ver. Social/USP. São Paulo: 1998.
TOLSTOI, Leon; GOLDMAN, Emma. A insubmissão e o indivíduo, a sociedade e o Estado. São Paulo: Imaginário, 1998.
TRINDADE, Francisco. Proudhon Revisitado – Repensar o Federalismo. Lisboa: Universitária Editora, 2001.
VENZA, Cláudio. O Curto Verão da Catalunha. In: Verve – Revista Semestral Autogestionária do Nu-Sol. – Vol. 10. São Paulo, 2006.
Olá! Só começo a participar deste projeto agora, e gostaria de trazer algumas ideias em relação a ementa…
Pensei em incluir a exibição de filmes no programa. Como havia conversado com o Tony, a ideia seria a exibição e debate de um filme chamado La Cecília, sobre uma comunidade auto-gerida de italianos localizada no sul do Brasil. A sinopse está aqui: http://www.timeout.com/london/film/la-cecilia-1975. Eu me responsabilizo por trazer o vídeo (já com legendas em português embutidas) caso o pessoal se interesse pela ideia (o filme também está no youtube…).
Também gostaria de saber se alguém tem alguma informação (texto, história, filme) sobre a República de Salé. Pelo que sei, era um estado localizado no que é hoje Marroccos, e, governado por piratas… Ainda não tenho muitas informações sobre este caso, foi uma indicação de um amigo historiador. Mas parece que a comunidade era gerida de forma anárquica. Vou procurar mais fontes, mas pela história que ouvi parece promissor para ser trazido e discutido na disciplina.
Paula, sobre Salé, procure o livro chamado “Utopias Piratas: mouros, hereges e renegados” de Peter Lamborn Wilson. (:
livro muito interessante do mesmo autor: “Zona Autônoma Temporária” – http://pt.scribd.com/doc/6603798/Taz
Já temos os textos para a próxima aula? O de Nildo Viana e o de Marx? Não sei se não estou sabendo procurar…
Abs!